A magia do amor(texto)

Era uma vez três irmãs. Uma chamava-se Diana, a outra chamava-se Matilde e a outra chamava-se Carolina.

Diana era uma pessoa muito curiosa, Matilde era uma pessoa astuta, e por último, a Carolina, era uma pessoa muito má mas que não vivia junta com as outras duas irmãs.
Diana e Matilde viviam numa casinha muito pequenina na montanha. A casinha era feita de madeira, tinha um portão de ferro, as cortinas da casa eram vermelhas, feitas de tecido fino, e as janelas eram redondas em forma de círculo. No outro lado da montanha, vivia Carolina, que tinha um palácio preto e à sua volta pairavam corvos com bicos muito feios e que guinchavam muito. A partir daqui vou explicar o porquê de Carolina não viver com as outras irmãs.
Então foi assim: há muito, muito tempo atrás as três irmãs viviam com os seus pais, mas num dia de Primavera, enquanto os seus pais iam dar uma volta ao jardim a pé, de repente apareceu uma horrível bruxa, que por magia e por maldade, fingia ser uma velhinha muito pobre que pedira ajuda aos seus pais. Como eles eram muito humildes, claro que ajudaram, dizendo:
- Então minha senhora, precisa de ajuda? – perguntaram os pais.
- Sim, preciso que me ajudem a levantar! – respondeu a velhinha disfarçando.
E lá ajudaram.
Como forma de agradecimento, a querida velhinha ofereceu um copo de água, que dizer um copo de água a fingir, pois era uma poção mágica da velha bruxa.
Então, como os pais não queriam ser indelicados, lá beberam.
Sem eles darem por nada, e sem conseguirem fazer nada, de repente transformaram-se em dois touros. Como os touros são animais e não conseguem falar, a velha bruxa com os seus poderes atou os pais com um cordel e mandou-os por um poço abaixo, até que morreram.
A notícia soube-se mais tarde, e as três irmãs ficaram indignadas e muito tristes, principalmente a Carolina, que a partir daquele dia, não voltou a ser a mesma, pois tornou-se numa rapariga muito má e saiu de casa para viver sozinha na triste solidão.
Carolina, então, procurou uma casa, uma casa "murcha" como as flores e triste como ela. E assim foi.
As outras duas irmãs já estavam preocupadas, até que chegou uma carta da Carolina a dizer:
“ Olá irmãs. Não aguentei este sofrimento, preciso de estar sozinha até que me passe. Mas podem ter a certeza, isto não vai ficar assim, e alguém tem de fazer alguma coisa”.
As duas irmãs ficaram muito preocupadas, porque estavam a imaginar a raiva nos olhas de Carolina e tinha medo que, pelo, o seu sofrimento, fizesse alguma coisa perigosa.
Então, as duas irmãs saíram para a rua e foram tentar encontrar a Carolina pela montanha.
Carolina estava com muita raiva e queria vingar-se, matando a velha bruxa.
Carolina já tinha ouvido falar de uma casa onde vivia uma bruxa, mas nunca tinha imaginado que existissem bruxas, mas sim, pensava que a sociedade tinha-lhe metido esse nome por ter um ar invulgar. Então lá foi ver se, na tal casa, estava a maldita bruxa.
Quando lá chegou, bateu á campainha, mas ninguém abria. De repente, olhou para traz, e no jardim da casa da bruxa estava um campa, onde dizia:
“Aqui está a bruxa Úrsula. Que descanse em paz”
Carolina assim descobriu que a bruxa que queria matar já estava morta e ficou furiosa por não ter sido ela a matá-la com as suas próprias mãos. Apetecia-lhe matar alguém, descarregar as forças, estava com muita raiva!
No caminho para casa, encontrou um homem muito bonito que lhe fazia lembrar o seu pai.
Sem mais demoras, Carolina, como estava muito furiosa, tirou uma poção mágica da casa da bruxa e guardo-a consigo. Ela, então, fez o mesmo truque que a bruxa tinha feito aos seus pais: fingiu ser uma velha que precisava de ajuda e quando o senhor a ajudou como agradecimento, Carolina deu-lhe a poção que o transformava em touro, e assim foi.
Quando Carolina ia para empurrar o senhor para dentro do poço, apareceram as duas irmãs, e Matilde disse:
- Pára Carolina! Como podes descer tão baixo? Já não basta isso ter acontecido aos nossos pais, também queres fazer isso a um homem inocente? Vá lá, não faças isso! Faz esse sacrifício pelos nossos pais, por favor!
- Está bem. Parece que estou doente. Como podia fazer isto a um senhor tão indefeso! Desculpem-me a todos! – exclamou Carolina
- Claro que desculpamos - disse Diana.
E assim acaba a história, e assim vemos que Carolina amava mesmo os pais.







Nenhum comentário:

Postar um comentário