Poemas

A minha solidão:

Não sei se te hei-de de amar
A noite está tão escura, que tu nem me consegues ver
A minha solidão é tão só,
Que tu nem ninguém se consegue aperceber

A minha pérola brilha,
Mas o meu coração vai no mar,
A minha felicidade é tão linda
Que ninguém a consegue acabar.

Amor:

O amor é como um pau a arder, arde facilmente.

É uma bateria que não para de tocar,
É fogo que a felicidade apanha.

Agora rasga-se a folha, parte-se o lápis,
Estala-se a lâmpada e apaga-se a luz.

Fecha-se os olhos por um estante…
E agora sim, vou recrear a minha vida.
Vou-me sentar em cima de sinceridade e deixá-la ir como sangue numa veia.

Estranha pessoa:

Um dia recebi um sorriso,

Um sorriso lindo.
Veio ter comigo, mas ignorei-o.
Agora lembro-me as palavras doces que vieram da sua boca.

Sinto que uma faca me cortou uma veia e fiquem sem sangue.
Sinto ser picada por urtigas,
Agora percebo que o amo.

A noite está escura.
Choro tanto, que quem vê as minhas lágrimas diz que vou morrer.
Estou farta de viver, viver neste mundo frio.

Tenho medo…
Tenho medo, que por a minha crueldade o céu me caia em cima, e uma onda de fogo queime o meu coração.
Mas agora percebo, estou apaixonada.






2 comentários:

  1. Estão simplesmente espectaculares! Continua a escrever porque tens muito talento!

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  2. Olá! Boa gosto dos textos! Continua que vais longe...

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